“É ilusório imaginar que o homem possa dominar e controlar a natureza, se ele não foi ainda capaz de controlar e enxergar a sua própria natureza.”
Carl Gustav Jung
Quantas vezes vemos nossos clientes chegando destemperados, sem a noção se estão com as emoções fora do controle ou com as emoções contidas. Temos extremo cuidado para que percebam que nos importamos, que queremos que o cliente seja capaz de resolver as preocupações e que nos interessamos de fato.
Oferecemos tempo, energia e estima, escutando ativa e atentamente, tratando o cliente com consideração, para que seja capaz de superar obstáculos, amadurecer e se tornar confiante em si mesmo.
No processo terapêutico, devemos ter consciência de que nossa realidade é limitada, ou seja, o que nosso cliente nos mostra a princípio, é a parte superficial das aflições e desejos que ainda estão para tomar forma e serem de fato conhecidos. Sabemos que é muito mais fácil descrever os aspectos do eu que são simpáticos, pois difícil e doloroso é olhar os aspectos do eu que não o são.
Todos os que caminham nessa busca de equilíbrio, devem estar preparados para aflições, decepções e encontros com emoções e sentimentos nunca antes experimentados. Aperfeiçoamento e crescimento requerem uma mente sincera, aberta, acerca dos aspectos que deseja mudar. Devemos ter consciência de que, no processo terapêutico, a mudança é o resultado. Seja ela clara ou imperceptível pelos outros, para nossos clientes sempre será importante. Deixamos bem evidente, que ele não está em consulta somente para uma conversa agradável, estamos em busca de respostas e soluções racionais para seus obstáculos.
Se já temos em nossos estudos que todas as condições e problemas diferentes podem ser reequilibrados,vemos, finalmente, o aconselhamento como um processo, que não somente explica a totalidade da experiência humana, mas mostra o caminho ao conhecimento de si mesmo e nenhuma abordagem do aconselhamento contém toda a “verdade” sobre o processo de ajuda.
O processo de aconselhamento, normalmente começa com o cliente, passando as informações do que no momento o incomoda. O terapeuta, escuta atentamente e posteriormente o ajuda a analisar a situação e a tomar posse da mesma e também juntos, pensam e verbalizam meios de alcançar os objetivos desejados.
Utilizando de nossa compreensão da psique humana, encorajando as pessoas a falar de seus problemas emocionais, seja com análise de sonhos, transferência e contratransferência, ou demais abordagens; sabemos que as pessoas têm tendências a serem racionais e outras a serem irracionais, devemos levar isso em conta para escolha da melhor abordagem a ser utilizada com nosso cliente.
Se usamos o caminho de que pessoas racionais, chegarão às mesmas conclusões sobre o mesmo problema ou tema, como podemos ter um cliente que chega a uma conclusão diferente de seu terapeuta? A diferença de opinião, evidência de que o processo de aconselhamento ainda não está satisfatório. O terapeuta pode ajudar o cliente a entender as consequências lógicas e valores da sociedade como um todo.
É claro, que nós como terapeutas podemos ter valores diferentes do clientes, mas não podemos nunca ultrapassar essa linha.
O fato de termos valores/religião ou outra crença, nunca esta acima do bem estar do cliente e devemos nos assegurar que esteja em harmonia com os valores da sociedade.
No processo de aconselhamento, o objetivo primário consiste em auto-revelação e autoconfrontação pelo cliente, facilitadas pelo terapeuta. O cliente confia em profissionais que tenham competência comprovada, que sigam o código de ética publicado por seu conselho de classe.
Mas como nos alinhar nessa nova Era, pois vivemos num mundo mais plural, do que os milhares de livros anteriormente publicados, livros esses com décadas. Devemos estudar, constantemente, manter sempre atualizado nossa maior ferramenta de trabalho, nossa mente. Sim, ela também precisa ser alimentada, seja com revisão de códigos de ética, seja com novos e atualizados livros de terapia.
Novamente vemos, que não importa a técnica empregada em nossa consultório, se não ouvirmos e entendermos nosso cliente, e os ajudarmos a seguir seus caminhos e novos caminhos, nenhuma terapia será completa.
Termino esse texto, com a frase abaixo, pois realmente nos exemplifica muito sobre as emoções, precisamos acertar o Sal das emoções, conseguir o equilíbrio
“O Sal é um dom” Dona Canô
Fabiana Vieira
Terapeuta Holística
TERAPEUTA EM SINCRONICIDADE: REIKI
PSICOTERAPIA HOLÍSTICA
FITOTERAPIA
02/2017